terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Assembleia: maioria e oposição aprovam orçamento

Três meses depois de ser eleito presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, Vítor Paulo Pereira teve o seu primeiro teste… e passou com distinção! O orçamento e as grandes opções do plano de actividades para o próximo ano foram aprovados pela maioria socialista da Assembleia Municipal, mas também pela oposição, apenas com a abstenção do líder da bancada social-democrata.

Ainda assim, Vítor Paulo Pereira não se livrou das críticas de PSD e PCP ao orçamento de cerca de 13 milhões de euros que apresentou à Assembleia, com tanto José Augusto Sousa como João Paulo Alves a questionarem a falta de ambição daquele documento. “Onde é que está a ambição deste orçamento? Do ponto de vista da ambição este orçamento e as grandes opções do plano não têm nada”, criticou o líder da bancada social-democrata. Mais forte foi o representante comunista, que lembrou os tempos da recente campanha eleitoral. “Muita gente votou em ti para mudar muita coisa e afinal é tudo igual”, atacou João Paulo Alves, que comparou o orçamento de Vítor Paulo Pereira com os de António Pereira Júnior e diz não ter encontrado grandes diferenças. “Tinhas dito que ias fazer coisas muito diferentes. Na tua campanha foste muito além duma taxa de execução. Eu quero muito mais”, acrescentou ainda o deputado municipal do PCP.

Na resposta, o actual presidente da Câmara lembrou que “todas as comparações que me fizerem com o antigo presidente, para mim são elogios”. E, sob o olhar atento de Pereira Júnior, que chegou a meio da discussão do orçamento, explicou que “não se pode mudar de forma imediata” e que “os sonhos também se constroem com dinheiro”, atacando José Augusto Sousa para quem, referiu, “ambição é sinónimo de gastar mais dinheiro”.

Mas, se José Augusto Sousa foi um dos críticos das intenções de Vítor Paulo Pereira, no seu grupo municipal há também que esteja disposto a dar mais uma oportunidade ao novo elenco camarário. Isso mesmo referiu o social-democrata André Rodrigues que disse confiar no trabalho de Vítor Paulo Pereira. “Concordo que não existe mudança [neste orçamento]. Tem três anos para o fazer”.

No final, o orçamento e as grandes opções do plano para 2014 acabariam por ser aprovadas sem contestação. Apenas José Augusto Sousa optou pela abstenção, tendo os restantes elementos da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, da maioria e da oposição, votado favoravelmente os documentos. O orçamento para 2014 foi apresentado pelo presidente da Câmara como um “orçamento virado para as freguesias”, com 20% do orçamento destinado a esta área, incluindo investimentos na rede viária, as obras do saneamento e os acordos estabelecidos com as freguesias que, informou o autarca, vão ser reformulados em função das agregações, do número de habitantes e da área de cada uma.

“O orçamento emagreceu e continua a investir em áreas prioritárias, em algumas sectores tanto como no ano passado”, esclareceu Vítor Paulo Pereira, referindo um “verdadeiramente notável esforço financeiro em tempo de crise”. As prioridades passam também pela redução da dívida (11% num ano”"), fruto da amortização de parte do capital em dívida (580 mil euros) e também das negociações que a Câmara encetou junto de dois empreiteiros a quem devia juros e que permitiram reduzir o valor em dívida para menos de metade. “Mostra que temos alguma capacidade de negociação”, referiu Vítor Paulo Pereira, que diz-se orgulhoso de ter dedicado 12% do orçamento para a Educação e Cultura e lembrou que, os presidentes de junta “têm de nos ajudar. É preciso manter a disciplina nos próximos anos!”

sábado, 28 de dezembro de 2013

i9 já cá cantam

Sábado de manhã, um frio de gelar lá fora e silêncio, nem um pio. Nada de automóveis a buzinar, autocarros, portas a bater, o elevador para cima e para baixo. Maravilha.
Pão à porta de casa, um privilégio.
Aqueço o leite. Da janela da cozinha avista-se o fumo a sair das chaminés, sinto logo um quentinho no coração.
Mentalmente surge uma lista do que tenho para fazer. Há que comprar umas mercearias, passar na pastelaria…
Entretanto o leite já criou pelica. Ainda gomito, blhac.
Toca a despachar. Há muita coisa para fazer.
Acender a lareira. Não pega? Se calhar é melhor bufar um bocadinho.
Banho, vestir. Casaco fora da cruzeta, está mesmo frio na rua. Atar bem os cordões das sapatilhas.
- Mãe vais à vila? Ype, vou a Coura.
- Compra as borronas para levar para a escola e umas lambetas.
Certo.
No caminho ainda encosto o carro e aproveito a vista. Bolas! Isto é mesmo bonito.
No largo do tribunal a canalha joga à bola.
- Menina, quantas peças são?
No expositor ao lado, a tentação. Mas já agora…
- Faz favor, um garoto e um pastel de nata.
Dai um pingo e uma nata à menina.
Ui super atrasada. Faço uma carranca.
Toca o telemóvel.
- Trás um pão broa para o meio dia.
- Para o meio dia? Já é meio dia?!?!
- Para o almoço. Passas na peixaria e compras uns chirelosÉ para amanhã, hoje é anho.
Na peixaria as senhoras estão varadas com o preço do peixe.
- São 10 carapaus, hum… chirelos, se faz favor.
É melhor aproveitar e comprar já as meia calça castanhas.
Mercearias no cesto. Toca a pagar.
- Quer saquinhas?
Já no estacionamento, mais saquinhas que mãos.  
Olha quem é ela.
- Olá. Tudo bem? Nunca pior, não é?
   Não consigo atiamar com a receita do bolo que me deste.  Se calhar estou a ser peca.
  Temos de combinar um cafézinho. Amanhã ou passada?  Depois ligo-te.
- Então vá.
Chego mesmo em cima da hora.
- Mãe compraste as borronas?
- Sim filho, estão ai nessa saquinha.
Opsss!
Primeiro estranha-se e depois entranha-se.
:-)

A marca "Paredes de Coura"


Paredes de Coura, terra de tradições, terra de lindas paisagens, terra de gastronomia, terra de música...terra de qualidade de vida.

Se analisarmos com objectividade, temos boas infraestruturas de lazer, de cultura, desportivas, temos inúmeros eventos e festas tradicionais, temos eventos de escala Internacional, temos solidariedade, temos uma boa sensação social de segurança material e física, temos uma atmosfera saudável longe da poluição dos centros urbanos, temos um bom feedback dos visitantes...em resumo, Paredes de Coura tem realmente, excelentes condições para fixar famílias e para um crescimento saudável e acompanhado dos filhos, mas...

O que falta afinal para se conseguir segurar e cativar mais famílias? "Gente na Rua"? Poder de compra? Trabalho? Esperança no Futuro? Ideias?

Que lutas se devem travar civicamente em bloco (inclusive ao nível politico)? Permanência dos normais serviços públicos e de saúde de que usufruem a esmagadora maioria dos Portugueses? Cedências na Identidade e autonomia territorial? Discriminação? só se for positiva. 

Sabemos que a luta pela melhoria das ligações rodoviárias não será fácil no curto e longo prazo, de uma maneira geral, não sendo eu um especialista na matéria, na agricultura, apesar da riqueza do solo e que requer muito pouca adubação, dos amplos recursos hídricos e do equilíbrio climático que possibilita uma grande variedade de culturas, parece-me que estaremos bastante limitados na agricultura intensiva, devido ao nosso relevo e ao tamanho das nossas propriedades agrícolas (essencialmente micro e minifúndio) mais talhadas para a agricultura de subsistência ou de pequena dimensão e elevada qualidade. A realidade é que mesmo que se consiga um elevado nível de emparcelamentos, dificilmente conseguiremos competir na guerra do preço com a agricultura intensiva dos grandes latifundiários do Centro e Sul do pais, já para não falar nos Espanhóis e Franceses, assim só mesmo pela agricultura de ...QUALIDADE.

Assim na minha opinião o Concelho precisa de reforçar todos os três sectores:

 - O sector Primário pela qualidade na Agricultura, gestão da floresta e etc

 - O sector Secundário, através da captação de mais unidades Industriais, até porque se sabe que os patrões dos Courenses nos tecem os maiores elogios quanto á eficiência e capacidade.

 - E no sector Terciário essencialmente no Turismo, aproveitando todos os nossos trunfos uma vez que temos muito a fazer e muitas possibilidades de "pacotes Temáticos" e só somos (re)conhecidos "lá fora" e até..."cá dentro", por ocasião do nosso famoso Festival, aqui também se precisa de fazer mais e melhor na divulgação e captação Turística do Concelho no Futuro e essa tarefa não deve ser feita apenas pelo Município, mas também pelo Turismo de Portugal e pela iniciativa privada, acreditem que temos trunfos fortes para esgrimir no Mercado e poderemos oferecer concerteza Turismo de qualidade ou de...preço.

Tenciono futuramente aprofundar e até concretizar algumas dessas propostas, aliás, eu e... todos vocês.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Kalhambeke é muito Power.

E porque "Santos da Terra" fazem milagres, é com satisfação que se vê que a Passagem de Ano vai ter 100% de Power Courense.

A crise também tem coisas boas.

Sim, porque nós, em COURA, somos BONS.

Ora vejam:



quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Até quando vamos continuar a assobiar para o lado!

 “Colisão entre dois veículos e um cavalo nesta quarta-feira à noite, nos arredores de Évora, provocou três mortos e cinco feridos graves, entre os quais duas crianças”.




O leitmotiv deste meu post vem de Évora, mas podia perfeitamente vir da Estrada da Travanca, pois poucos serão aqueles que, certamente, ao ler este post, não se recordam de familiares, amigos ou conhecidos que já tiveram algum acidente na Estrada da Travanca contra animais. Felizmente, até à data, os danos têm sido apenas materiais, o problema será quando ocorrerem mortes ou feridos graves. 

Em jeito de declaração de interesses, deixo claro que não equaciono a Área Protegida do Corno de Bico sem animais à solta, nomeadamente, as vacas e os garranos que por lá vagueiam e que constituem o principal perigo para acidentes. No entanto, é por demais evidente que no binómio ambiente/segurança, esta segunda tem primazia, pelo que devem ser tomadas medidas, sobretudo preventivas, para que uma fatalidade como a que aconteceu em Évora não ocorra por cá.

Não há soluções perfeitas e nunca haverá perigo zero, é verdade, mas há várias medidas que podem ser tomadas, como a simples e pouco dispendiosa colocação de sinalização/avisos luminosos, como ocorre aqui na vizinha Espanha, e que ajudaria os condutores menos familiarizados com a zona a redobrar a atenção. São pouco euros que, na minha opinião, podem valer vidas.

Depois, obviamente, que se podia ir mais além, nomeadamente, através de uma regulamentação de acesso (identificação dos animais e dos respectivos proprietários) desses animais à área protegida, com a inclusão, quiçá, de seguros.

Enfim, haja vontade de querer fazer, pois havendo vontade não faltam medidas bem interessantes para aplicar.

Até lá, além de torcer os dedos com cruzes para que nada aconteça, aproveitem para visitar o, bem interessante, site http://www.cornodebico.pt/portal/.

Tiago Brandão Rodrigues - No centro do mundo, com Coura no coração

Há várias semanas que o telemóvel e o computador de Tiago Brandão Rodrigues não lhe dão descanso. São telefonemas, SMS, videoconferências, posts no Facebook que se sucedem em catadupa. Pelos melhores motivos. O estudo que o jovem investigador português desenvolveu e que permitirá o diagnóstico precoce da eficácia dos tratamentos contra o cancro, saltou do laboratório de Cambridge, onde trabalha há três anos, para as páginas da revista Nature Medicine e daí conquistou a comunidade científica e médica. Conquistou uma notoriedade e um mediatismo que contrastam com a forma de ser de Tiago Brandão Rodrigues, um filho de Coura que não esquece as suas origens.
Foi disso mesmo, do seu estudo, do seu percurso, das suas ideias para o futuro, que falou numa entrevista feita à distância, por videoconferência, numa madrugada duma semana onde o seu nome dominou primeiras páginas de jornais e revistas, em que a sua voz foi ouvida na rádio e na televisão.
Primeiro o estudo, o tal que promete revolucionar o tratamento do cancro (e eventualmente de outras doenças, prevê Tiago). Um estudo que partiu “da necessidade de conseguir entender se determinado tratamento está a funcionar numa fase precoce”, esclarece, adiantando que se debruçou sobre um diagnóstico feito por uma ressonância magnética hipersensível que permite medir o consumo de glicose e, tendo em consideração que os tumores têm um consumo de glicose superior, irá permitir uma mais rápida aferição dos resultados do tratamento. “Às vezes os resultados, neste tipo de tratamentos, demoram a surgir e isso faz com que seja demasiado tarde para voltar atrás e apostar noutro tipo de tratamento. Com esta nova tecnologia conseguimos ver mais cedo se o tratamento está a resultar”, explica Tiago Brandão Rodrigues, que não se cansa de assinalar que este estudo é resultado dum trabalho de equipa e de quatro anos de investigação.
Um trabalho que ainda não está terminado, longe disso, adianta o responsável pela investigação que aguarda agora a aplicação do seu estudo em ensaios clínicos, um processo “moroso e caro”, mas que comercialmente é muito importante. “Por cada 10 mil medicamentos desenvolvidos em laboratório, apenas um chega ao mercado”, explica Tiago Brandão Rodrigues que, ressalvando que não se trata duma técnica para curar o cancro, lembra a importância do seu trabalho no diagnóstico da eficácia do tratamento.

Um desafio constante
Tiago está em Cambridge há três anos. Foi para lá que seguiu depois do seu doutoramento em Madrid. “Estou em Inglaterra porque quero e vim para aqui porque entendi que era isto que queria fazer”, esclarece logo à partida, deitando por terra qualquer sensação de vitimização por ser obrigado a trabalhar fora do seu país. A isso voltaremos mais adiante. Por agora Tiago vai explicando as virtudes de trabalhar num país onde existe uma cultura de apoio à ciência muito diferente da que vemos por cá. “Existe muita exigência, uma competitividade enorme, mas podemos marcar a diferença. E podemos dar-nos a esse luxo porque o país tem as necessidades básicas asseguradas e a sociedade reconhece a importância da ciência, especialmente enquanto gerador de recursos”, elucida Tiago Brandão Rodrigues, que fala ainda da importância da filantropia no apoio à ciência. “A sociedade entende que o pagamento de impostos não chega para esta área e não fica à espera do Estado, mobilizando-se na captação de recursos”, adianta o investigador português, que lembra os vários eventos que são organizados co vista à angariação de receitas, na ordem dos muitos milhares de euros.
E depois há a parte pessoal, aquela que reconhece a importância de estar inserido num meio académico como o de Cambridge. “Viver aqui é um desafio constante”, exulta, falando das virtudes de ter uma das capitais da Europa ali mesmo ao lado, da multiplicidade de nacionalidades patente no laboratório em que trabalha (15 diferentes, num total de 20 técnicos), da riqueza cultural de Cambridge e da sua excelência e referência enquanto cidade académica, onde 99% dos alunos acaba o curso no tempo devido. “Sinto-me aqui como uma criança de 10 anos na Disney”, assim resume Tiago a sua vivência em terras de sua majestade.
Surge, então a pergunta inevitável: será ele, também, um dos frutos da falada “fuga de cérebros” do nosso país? A resposta já tinha sido dada antes, e volta agora, novamente firme: “Estou aqui porque quero!” E, acrescenta, fuga de cérebros sempre existiu, não só a nível das ciências. “Existe claramente êxodo de trabalhadores e no campo das ciências isso é prejudicial., mas a mim preocupa-me tanto a saída de cientistas como de engenheiros ou outra profissão qualquer. Tenho uma visão humana, de que essas pessoas fazem uma falta enorme ao país”, refere Tiago Brandão Rodrigues, para quem “o país forma e depois não utiliza esses recursos”.
“Tenho muita apreensão em relação aos cortes duros e cegos na ciência nacional”, adianta ainda o investigador que, longe do seu país, não é alheio ao que por cá se passa. E que alerta, por exemplo, para a precaridade de muitos colegas seus na área das ciências, incluindo os bolseiros que “são muitas vezes os pilares da massa científica”. “A actividade científica é muitas vezes associada à paixão e à entrega e muitas vezes esquecemo-nos de exigir a outra parte”, comenta ainda Tiago Brandão Rodrigues.

“Eu não tenho a solução para Coura”
Inevitavelmente, a conversa com Tiago Brandão Rodrigues tinha de desaguar em Paredes de Coura, não fosse o investigador um filho da terra. Duma terra que o viu partir aos 15 anos, rumo a Braga, e que hoje o recebe de visita… ou pelos jornais. Mesmo longe continua, na medida do possível, a acompanhar a realidade courense e não tem dúvidas em afirmar que “Coura não escapa ao fado da interioridade”., tal como o próprio distrito de Viana do Castelo, “um distrito do litoral, com características do interior profundo”, analisa Tiago, que refere não ter existido capacidade para captar investimento. “Coura, sendo um concelho que aparece com centralidade, foi sempre um concelho periférico”, acrescenta.
Apesar disso, reconhece, Paredes de Coura assistiu a “um desenvolvimento enorme nos últimos anos”, nomeadamente ao nível das necessidade básicas, do desporto, da educação. “Mas mesmo com tudo isso, algo não funciona, as pessoas continuam a sair de Coura e o concelho continua muito bonito para as visitas, mas não para viver”, sintetiza o jovem investigador, que fala ainda no desaparecimento de serviços, decidido a nível central e que será difícil reverter. “Eu não tenho a solução”, esclarece Tiago Brandão Rodrigues quando confrontado com a melhor forma para inverter esta realidade.
Quando lhe perguntamos se o seu futuro passaria por um eventual regresso a Portugal, a resposta não vem pela negativa. “Não seria nada exótico, agora não, mas eventualmente no futuro”, responde Tiago Brandão Rodrigues que, contudo, já não vê com tanta facilidade um regresso a Paredes de Coura. “É difícil viver em Coura quando se tem necessidade do meio urbano”, desabafa, explicando que a sua  inquietação, neste momento, vai ainda mais longe: “não me tenho visto muito tempo no mesmo sítio”, explica, eventualmente lembrando-se de todas as aventuras que viveu nos últimos anos.

“É possível ter oportunidades”
As aventuras não lhe granjearam o epíteto de herói, mas será inegável dizer que os seus feitos podem servir de inspiração às gerações mais novas. “Ainda bem que isso acontece”, explica Tiago Brandão Rodrigues, que realça a importância da existência de modelos, muito embora reforçando que não tem ”nenhuma pretensão messiânica. Sou uma pessoa normal”.
Uma pessoa normal que foi em busca do que pretendia e que logrou alcançar o seu objectivo. “Podem ser eles, os mais novos, também. Eu brinquei nos mesmos sítios em que eles brincam”, explica, referindo-se especificamente aos alunos courenses. “É possível ter oportunidades, fazer o que se quer, basta trabalhar, esforçar-se e a probabilidade de se fazer o que se quer é enorme”, refere, acrescentando que “cada nova geração está melhor preparada do que a anterior. Só o facto de terem acesso a internet, televisão por cabo… são ferramentas enormes e com potencial”, lembra Tiago.
“Não tenho consciência se posso ser ou não um modelo, para ser modelo é preciso entender que se faz uma coisa bem, mas isto pode ser um catalisador”, explica ainda Tiago Brandão Rodrigues, referindo-se à propagação que o seu estudo teve e aos efeitos que ainda poderá vir a ter. “Se houver um aluno que seja que decida ir para um curso superior por causa destas notícias, já valeu a pena”, conclui o investigador.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Um novo espaço para discutir Paredes de Coura

Nasce hoje um novo projecto para Paredes de Coura. Não se trata de mais uma obra, uma estrada ou uma fonte. Não se trata de mais um estudo ou projecção. Ou então, se calhar, é tudo isso junto e mais alguma coisa. O blogue "As paredes de Coura" é um projecto colaborativo que reúne algumas pessoas que, sem qualquer agenda escondida, pretendem ver este blogue transformado num espaço de discussão do concelho e da região. E, a partir do concelho e da região, debater ideias, projectos, acções e obras. Partilhar notícias, informações, comentários e, sobretudo, opiniões. Quais? As nossas, de todos quantos dão a cara por este blogue e que, livres de quaisquer paredes, apresentam aqui as suas intenções para este espaço. A partir de agora, sem agenda ou marcação prévia, o blogue esta aberto para acolher os pensamentos de todos os que nele colaboram. Ideias polémicas? Sim. Ideias políticas? Também, certamente. Mas, sobretudo, ideias... e opiniões.



 

Mário Silva
39 anos
"Porque todos queremos uma melhor Paredes de Coura, em nome das nossas raízes e do desenvolvimento sustentável do nosso Concelho e da nossa região, convoco todos os que amam o seu Concelho a contribuir com a sua opinião construtiva, porque é a nossa responsabilidade e porque devemos isso ás próximas gerações."



  
Ricardo Marinho
31 anos
"Em tempos difíceis a união tem de ser a nossa arma. Espero neste espaço contribuir para uma discussão saudável dos problemas que os afectam, bem como, em conjunto com quem quiser dar as suas ideias, apresentar soluções para o futuro dos Courenses."


  
João Mendes
31 anos
"Mesmo trabalhando longe não consigo cortar as fortes raízes a Paredes de Coura. Courense de gema sinto enorme orgulho sempre que oiço o nome da minha terra. É por este e outros motivos que de uma maneira ou de outra não consigo deixar de estar activo neste Concelho. E assim entro neste projecto, critico, mas sobretudo pró-activo é assim que tentarei ser, um projecto por Coura, mas acima de tudo pelo amor a Paredes de Coura.
Que dizer de algo que não é nada, porque isto é apenas mais um bocadinho de mim."


  
Carlos Barbosa
30 anos
"De uma forma totalmente independente, aproveitarei este espaço para partilhar e compartilhar os problemas, as inquietações, os desejos e os sucessos da nossa Terra.Será tudo na ponta da língua e com os pontos nos "ís", mas acima de tudo com o coração e a alma de quem gosta mesmo desta Terra."


  
Sandra Marise Barros
40 anos
"Um espaço para discutir Paredes de Coura e não só. Como tantos outros, ou se calhar diferente dos outros."


  
Eduardo Bastos
38 anos
"Escrever é uma paixão. Depois do Mais pelo Minho, de cariz mais pessoal, este blogue vai ser o espaço que escolhi para continuar a expressar a minha opinião sobre o concelho e a região. Ideias discutidas em conjunto e onde cada um vai ter o seu espaço próprio."