sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Câmara quer valorizar Casa Grande de Romarigães


A Câmara de Paredes de Coura está a trabalhar na elaboração de um projecto que permita valorizar a Casa do Amparo, em Romarigães, que ficou célebre por ter inspirado uma das obras-primas de Aquilino Ribeiro.Um desejo que não é de agora, mas que poderá ter novos desenvolvimentos em breve, já que a autarquia courense está a trabalhar em conjunto com a família do escritor, proprietários do imóvel, no sentido de encontrar uma solução para a Casa Grande de Romarigães.
“Uma das coisas que nos mata o coração é a Casa Grande de Romarigães!” Quem o diz é Vítor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura quando confrontado com a actual situação da Casa do Amparo. Agora, a autarquia courense parece apostada em inverter esse cenário. “Estamos a trabalhar nisso, mas é difícil porque não há muita sensibilidade para estas coisas”, adianta Vítor Paulo Pereira que, contudo, está esperançado em encontrar uma solução para aquele espaço.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

EPRAMI com projecto inovador no apoio à pessoa com deficiência


Via Azul – Prioridade à Pessoa com Deficiência é o mais recente projecto de um grupo de alunos e professores da EPRAMI – Escola Profissional do Alto Minho Interior, em Paredes de Coura. Numa altura em que a escola assinala 23 anos de vida, este é apenas mais um exemplo do dinamismo e da visão de futuro que este estabelecimento de ensino continua a apresentar.
A ideia parece simples e, como referem os seus promotores, trata-se de um projecto que resolve um problema concreto: a ocupação indevida dos lugares de estacionamento reservados a cidadãos portadores de deficiência. Resta agora saber se os quatro alunos do 2º ano do Curso Técnico de Electrónica, Automação e Comando que fazem parte da equipa promotora, vão estar à altura de colocar em prática uma ideia que, mais do que um projecto académico, tem todo o potencial para se transformar numa iniciativa funcional.
A apoiar, e supervisionar, os quatro alunos estão os professores Jorge Braga e Albino Agra, responsáveis pelas áreas técnicas do referido curso, e que, além da vertente prática do projecto Via Azul, salientam também a sua relevância pedagógica, nomeadamente a sensibilização da importância do respeito pelos portadores de deficiência. Ao mesmo tempo valorizam igualmente a transdisciplinaridade do projecto, já que além das disciplinas da área técnica, como a electrónica e a tecnologia aplicadas, terão ainda oportunidade de enveredar por outras áreas do conhecimento. O projecto, denominado Via Azul – Prioridade à Pessoa com Deficiência, foi um dos seleccionados para participar no conceituado Prémio Ciência na Escola, da Fundação Ilídio Pinho, que vai já na sua décima terceira edição e cujo prémio final, para o primeiro classificado, resulta num apoio de 20 mil euros.
A ideia é criar um sistema de sinalização automático para a presença de um veículo autorizado num lugar de estacionamento reservados a deficientes. Ou seja, ajudar a acabar com os abusos que muitas vezes acontecem, em que os lugares reservados são ocupados por viaturas que não são utilizadas por cidadãos portadores de deficiência. O sistema a que se propõe o grupo da EPRAMI visa o desenvolvimento de um dístico electrónico para colocar nas viaturas que substituiria o habitual dístico autocolante. Ao mesmo tempo também os sinais verticais que indicam os espaços reservados para o estacionamento seriam substituídos por sinais “inteligentes”. O dístico nos automóveis funcionará como emissor e o sinal “inteligente” como receptor, identificando que se trata de uma viatura efectivamente utilizada por cidadão portador de deficiência. Deste modo, sempre que uma viatura sem o referido dístico electrónico estacionasse num lugar reservado a cidadãos portadores de deficiência, o sinal emitiria um alarme, que alertava o condutor para a necessidade de remover dali a viatura estacionada indevidamente. O tamanho reduzido do dístico emissor e o facto de funcionar ligado ao isqueiro do automóvel possibilitará ainda a sua portabilidade e utilização em mais que uma viatura.
Um projecto que, na opinião dos promotores, tem um elevado potencial de execução, criado, nomeadamente, pelo facto de existir a séria possibilidade de ser aplicado em contexto real. Para isso contribui também a parceria existente com a Câmara Municipal de Paredes de Coura, entidade responsável pela ordenação do trânsito no concelho, o que irá permitir a realização de um teste do sistema Via Azul na via pública, recorrendo a um protótipo funcional, bem como a posterior sensibilização dos munícipes para a importância dos respeito por uma questão tão quotidiana como a utilização indevida dos lugares de estacionamento reservados a cidadãos portadores de deficiência.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Concelhia dinamiza Juventude Socialista


A concelhia do Partido Socialista de Paredes de Coura está a trabalhar na reactivação da sua estrutura dirigida aos mais jovens. O número de militantes tem aumentado e o surgimento da Juventude socialista é tido como natural pelo presidente do PS courense.
De acordo com Armando Araújo, presidente da concelhia courense, existirão no concelho cerca de 200 militantes com menos de 30 anos, a idade limite para fazer parte da juventude partidária. Número mais que suficiente, explica, para justificar o surgimento da Juventude Socialista em Paredes de Coura. A ideia, aliás, já foi avançada há vários meses, mas só agora parecem estar reunidas as condições para lançar as bases desta estrutura política. Inclusivamente, nas últimas semanas, dirigentes da Federação da Juventude Socialista do alto Minho já estiveram em Paredes de Coura a tratar dos preparativos com a concelhia local.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

PDM de Coura já foi publicado


Quinze anos depois, a revisão do Plano Director Municipal de Paredes de Coura chegou ao fim. A publicação em Diário da República aconteceu na semana passada, culminando um processo que motivou algumas polémicas a nível concelhio, relacionadas, sobretudo, com a construção no espaço rural. O documento completo pode ser consultado neste link.
A revisão do PDM, aliás, sempre foi vista pelos autarcas de Paredes de Coura, nomeadamente pelos presidentes das juntas de freguesia, como uma oportunidade para alterarem os limites das reservas ecológica e agrícola e, desta forma, aumentarem a possibilidade de construção nas suas freguesias e, assim sendo, criar condições para a fixação de mais cidadãos. Uma pretensão que, contudo, tem vindo a esbarrar em diversas limitações legais que foram sendo publicadas ao longo dos últimos anos, com destaque para a polémica “Lei dos 50 metros”, que obriga as construções em algumas zonas rurais e florestais a deixarem uma faixa de 50 metros de distância entre a construção e os terrenos vizinhos e que, à luz do minifúndio que domina a paisagem minhota, praticamente inviabiliza a construção em muitas zonas.
Além disso, na revisão do PDM, também a percentagem de edificabilidade nas zonas rurais motivou alguma polémica, nomeadamente a nível político. O assunto foi alvo de discussão em reunião de Câmara e também, mais acesa, numa sessão da Assembleia Municipal, no ano passado, em que PSD se queixou de que aquele órgão político era esquecido na discussão do novo documento orientador. Na altura, recorde-se, os social-democratas pretendiam realizar uma Assembleia Municipal extraordinária, dedicada exclusivamente a debater a revisão do PDM, que à data estava a ser alvo de discussão pública.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Câmara reduz dívida


O município de Paredes de Coura fechou as contas de 2015 com uma taxa de execução orçamental superior a 90%. Além disso conseguiu ainda reduzir 2,4 milhões de euros à dívida, sendo actualmente a câmara melhor pagadora de entre todas as do Minho.
A Câmara courense, recorde-se, foi uma das intervencionadas no âmbito do PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, por apresentar uma dívida que, em Março de 2012, ascendia a 3,7 milhões de euros. Na altura a autarquia de Paredes de Coura recebeu 2,8 milhões de euros, para serem pagos ao longo de 14 anos, num empréstimo especial que implicou a adopção, por parte do executivo, de diversas medidas de contenção da despesa e aumento dos preços de vários serviços municipais e dos tarifários de água, saneamento e recolha de resíduos.
Agora, menos de quatro anos volvidos, Vítor Paulo Pereira, actual presidente da Câmara de Paredes de Coura, não esconde a satisfação por ter conseguido reduzir 2,4 milhões de euros à dívida. Ao mesmo tempo, o município courense reduziu o prazo de pagamento a fornecedores, que é actualmente de apenas sete dias, o que o coloca na posição de melhor pagadora entre todas as câmaras do Minho.