Parece sina. Cinco meses depois do meu último escrito aqui por estas bandas, acordei com vontade de voltar a escrever. Não sei com que periodicidade, nem se isto é para continuar ou não, mas o certo é que me apeteceu escrever e por isso, aqui estou. O curioso é que, em cima da mesa, o assunto era um velho conhecido: acessibilidades. E é curioso porque este foi um dos temas com que abri o “velho” Mais pelo Minho, em Novembro de 2005. Aliás, recuando mais no tempo, este foi precisamente o primeiro assunto sobre o qual escrevi em Maio de 1998, acabadinho de “aterrar” no Minho pela primeira vez, na altura nas páginas do Correio da Manhã.
A diferença, entre agora e 1998, é que na altura o assunto era o reforço das acessibilidades e agora discute-se a falta delas… incompletas desde 1998, quando abriu a A3 e ficou por fazer o acesso directo de Paredes de Coura ao nó de Sapardos. Desde então muitas promessas,alguns concursos, muita retórica, algumas melhorias na estrada existente…. e nada de acesso directo. Nos últimos meses o assunto voltou a ser terma de conversa, depois da Câmara de Paredes de Coura ter voltado à carga, tentando incluir a rectificação do traçado da EN303 num pacote que previa a execução duma via de ligação da A3 às zonas industriais de Formariz e Castanheira. O argumento utilizado, aliás, era precisamente o aumento da atractividade dessas áreas industriais com uma melhor via de acesso, num traçado com menos de 9 kms que permitiria, por exemplo, reduzir o número de curvas, aumentar os raios de curvatura e, tudo somado, encurtar a viagem em alguns minutos.
Apesar disso, até agora, não chegaram notícias muito animadoras. Ainda ontem, a comunicação social dava conta das preocupações do deputado socialista Jorge Fão, eleito pelo círculo de Viana do Castelo, relativamente à não inclusão da melhoria dos acessos rodoviários a Paredes de Coura no plano de investimentos da Estradas de Portugal para o período 2015-2019. Nota o deputado que a melhoria dos acessos, quer a partir da A3, quer a partir da A28, não é objecto de qualquer referência, o que faz com que o concelho courense seja, no distrito, o que tem piores acessibilidades rodoviárias.
Um lamento que, infelizmente, é tantas vezes partilhado pelos que aqui residem. Até quando?
A via rápida para a nossa vila será construída no dia, primeiro de abril que como todo mundo sabe é o dia da mentira acordem
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