Na Assembleia
Municipal de 29 de Novembro, tiveram lugar as eleições de representantes
para as dez instituições onde a Assembleia Municipal
ou os presidentes de junta estão representados.
Numa altura em que os nossos políticos deviam estar a trabalhar juntos para gerir a frágil situação do município, assistimos a pequenas guerras políticas cujos desfechos poderão ter um impacto significativo na vida de muitos courenses. Fico apreensivo quando os representantes eleitos para as tais instituições são os indicados pelo partido da maioria. Isto significa, além de outras conclusões óbvias que se podem tirar, que os nossos políticos continuam afastados e a não dar as mãos em nome de todos nós e do nosso futuro. Este tipo de “atritozinho” para mostrar quem manda pode levar a uma degradação das instituições, do seu trabalho e da sua credibilidade e, pior do que isso, leva ao desinteresse do cidadão comum pela cidadania ativa, precisamente o contrário da política mais próxima do cidadão que o novo executivo prometeu durante a campanha. Sermos todos significa ouvir e respeitar as opiniões de toda a gente, significa unirmo-nos em torno da bandeira de todos nós e não em torno da cor de alguns. Isto não tem nada que ver com os representantes eleitos e com as suas competências, mas sim com a capacidade de diversificar as opiniões e as perspetivas dentro dessas instituições. Só assim se criam as dinâmicas necessárias para responder adequadamente às necessidades que vão surgindo.
Claro que toda esta situação também decorre da qualidade do trabalho que a oposição tem apresentado nos últimos mandatos. Uma oposição que não faz oposição, que não faz o trabalho de casa e que em certos momentos os seus membros se contradizem não é merecedora de receber oportunidades de quem está no poder. Talvez sejam esses os motivos de também não receberem mais votos dos courenses. Reparem que quem fez o trabalho de casa foi recompensado nas urnas. Os courenses não andam a dormir.
No momento em que escrevo ainda não conheço o Orçamento Municipal para o próximo ano. Por todas as razões terá de ser um orçamento honesto, curto e ponderado. Se os nossos políticos não se entenderem acerca do documento mais importante dos últimos anos para o concelho e para o seu futuro, creio que vamos estar em maus lençóis. Mais do que nunca precisamos de tomar as opções corretas, de não falhar. Todo este clima não ajuda, mas espero que aAssembleia Municipal
se eleve e traga de volta os princípios e objetivos fundamentais que a norteiam.
Bem sei que trabalhar em conjunto, principalmente na política, não é fácil, mas acredito que os courenses eleitos são courenses de gema, que gostam do concelho e que o põem acima de qualquer disputa politica. Com base nisto, estou convicto que os nossos políticos vão vencer as suas diferenças e que as suas decisões trarão um futuro menos difícil para todos os courenses.
Caso não aconteça, seremos um concelho ainda mais frágil, com mais dificuldades, com todas as agravantes que isso trará. Questões que já nos atingem fortemente, como o envelhecimento da população, o aumento da emigração, a falta de investimento e consequente o aumento do desemprego, irão notar-se ainda mais, e aí será o princípio do fim.
A integração num dos municípios vizinhos não é uma alternativa distante e, se os políticos courenses não se entenderem, tornarão essa opção cada vez mais real a cada dia que passa.
Existe um termo popular e muito
nosso que define muito bem a situação em que o concelho ficará se não houver entendimento:
“sarabeita”. É isso, ficará tudo sem sarabeita, o concelho, os courenses e os políticos!
Numa altura em que os nossos políticos deviam estar a trabalhar juntos para gerir a frágil situação do município, assistimos a pequenas guerras políticas cujos desfechos poderão ter um impacto significativo na vida de muitos courenses. Fico apreensivo quando os representantes eleitos para as tais instituições são os indicados pelo partido da maioria. Isto significa, além de outras conclusões óbvias que se podem tirar, que os nossos políticos continuam afastados e a não dar as mãos em nome de todos nós e do nosso futuro. Este tipo de “atritozinho” para mostrar quem manda pode levar a uma degradação das instituições, do seu trabalho e da sua credibilidade e, pior do que isso, leva ao desinteresse do cidadão comum pela cidadania ativa, precisamente o contrário da política mais próxima do cidadão que o novo executivo prometeu durante a campanha. Sermos todos significa ouvir e respeitar as opiniões de toda a gente, significa unirmo-nos em torno da bandeira de todos nós e não em torno da cor de alguns. Isto não tem nada que ver com os representantes eleitos e com as suas competências, mas sim com a capacidade de diversificar as opiniões e as perspetivas dentro dessas instituições. Só assim se criam as dinâmicas necessárias para responder adequadamente às necessidades que vão surgindo.
Claro que toda esta situação também decorre da qualidade do trabalho que a oposição tem apresentado nos últimos mandatos. Uma oposição que não faz oposição, que não faz o trabalho de casa e que em certos momentos os seus membros se contradizem não é merecedora de receber oportunidades de quem está no poder. Talvez sejam esses os motivos de também não receberem mais votos dos courenses. Reparem que quem fez o trabalho de casa foi recompensado nas urnas. Os courenses não andam a dormir.
No momento em que escrevo ainda não conheço o Orçamento Municipal para o próximo ano. Por todas as razões terá de ser um orçamento honesto, curto e ponderado. Se os nossos políticos não se entenderem acerca do documento mais importante dos últimos anos para o concelho e para o seu futuro, creio que vamos estar em maus lençóis. Mais do que nunca precisamos de tomar as opções corretas, de não falhar. Todo este clima não ajuda, mas espero que a
Bem sei que trabalhar em conjunto, principalmente na política, não é fácil, mas acredito que os courenses eleitos são courenses de gema, que gostam do concelho e que o põem acima de qualquer disputa politica. Com base nisto, estou convicto que os nossos políticos vão vencer as suas diferenças e que as suas decisões trarão um futuro menos difícil para todos os courenses.
Caso não aconteça, seremos um concelho ainda mais frágil, com mais dificuldades, com todas as agravantes que isso trará. Questões que já nos atingem fortemente, como o envelhecimento da população, o aumento da emigração, a falta de investimento e consequente o aumento do desemprego, irão notar-se ainda mais, e aí será o princípio do fim.
A integração num dos municípios vizinhos não é uma alternativa distante e, se os políticos courenses não se entenderem, tornarão essa opção cada vez mais real a cada dia que passa.
Estes srs continuam a fazer da política um jogo de futebol em que domina o ideal de clubistico, ao invés de pensar que são a representação daqueles que neles votaram para defender os interesses da sua comunidade.
ResponderEliminarNão percebo como podem haver tantas divergências quando o objetivo final deveria ser o mesmo, ou melhor percebo, quando o que interessa é a defesa dos interesses pessoais e da cor partidária.
Ao contrario do que dizes eu penso que os Courenses continuam atentos aquilo que acontece na política Courense, e, dessa forma saberão julgar
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ResponderEliminarParabéns amigos pelo importante blog que criaram e para nós que estamos longe sempre nos vem trazer um pouco de alento sobre noticias da nossa terra depois que jornais também se foram embora, de resto o que aparece oficialmente é notícias da praia do tabuão um grande abraço e muitas felicidades para todos Franklin Barreiro Rio de Janeiro Brasil.
ResponderEliminarObrigado Sr. Franklim.
EliminarUm abraço para si e para todos os courenses no Brasil.
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