terça-feira, 20 de outubro de 2015

CTT responde a queixas e pede ajuda dos moradores

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As queixas dos habitantes de Paredes de Coura relativamente ao serviço prestado pelos CTT já tiveram eco naqueles serviços. A empresa reuniu com a Câmara Municipal e assume alguma responsabilidade nos problemas, mas pede também a colaboração dos moradores.

Em causa, recorde-se, está uma queixa apresentada em Julho, na Assembleia Municipal de Paredes de Coura, por parte do presidente da União de Freguesias de Bico e Cristelo, alertando para a degradação do serviço postal no concelho, afirmando que a entrega, em algumas freguesias, chega a ser feita apenas uma vez por semana, gerando atrasos que não são toleráveis. A queixa, de que o Minho Digital deu conta em Julho, acabaria por colher o apoio de todas as forças políticas presentes naquele órgão e resultar na subscrição dum documento dirigido à administração dos CTT onde se dava conta daquele protesto.

A direcção regional do Norte dos CTT reuniu, entretanto, com a Câmara Municipal de Paredes de Coura e, embora argumentando que a distribuição é feita diariamente, o que não corresponde à verdade, sempre vai dizendo que a eficácia do serviço depende, também, “de uma boa toponímia e do endereçamento correcto”. Ou seja, colocam nas mãos dos utilizadores do serviço postal, grande parte da responsabilidade pela melhoria do serviço.

Como referiu Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara courense, “há aqui muitas coisas em que a melhoria do serviço depende apenas de nós”, dando como exemplo o facto de muitas casas nem sequer disporem de caixa do correio. “A eficiência deles depende da nossa eficiência”, acrescentou o autarca, considerando que “não podemos atribuir responsabilidades quando não lhes facilitamos o trabalho”.

Em causa está a ausência de indicações toponímicas em algumas ruas, nomeadamente na vila, pois nas freguesias, nos últimos anos, tem sido feito um investimento na toponímia, quer dotando as ruas e caminhos de nomes, quer atribuindo números de polícia a todas as casas. Ainda assim, muitas das pessoas continuam a não ter as suas moradas devidamente actualizadas, situação que acrescida do facto de em alguns períodos os funcionários dos CTT serem novos na zona, origina confusões e atrasos na entrega do correio.

Publicado na edição de 16 de Outubro de 2015 do Minho Digital

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