sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Câmara quer valorizar Casa Grande de Romarigães


A Câmara de Paredes de Coura está a trabalhar na elaboração de um projecto que permita valorizar a Casa do Amparo, em Romarigães, que ficou célebre por ter inspirado uma das obras-primas de Aquilino Ribeiro.Um desejo que não é de agora, mas que poderá ter novos desenvolvimentos em breve, já que a autarquia courense está a trabalhar em conjunto com a família do escritor, proprietários do imóvel, no sentido de encontrar uma solução para a Casa Grande de Romarigães.
“Uma das coisas que nos mata o coração é a Casa Grande de Romarigães!” Quem o diz é Vítor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura quando confrontado com a actual situação da Casa do Amparo. Agora, a autarquia courense parece apostada em inverter esse cenário. “Estamos a trabalhar nisso, mas é difícil porque não há muita sensibilidade para estas coisas”, adianta Vítor Paulo Pereira que, contudo, está esperançado em encontrar uma solução para aquele espaço.

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18 comentários:

  1. Muito complicado mexer em imóveis privados, quando falta a vontade de reabilitar os públicos, (Casa do Outeiro), cuja reabilitação se perdeu nas calendas municipais..... mais um tempinho e fica fácil (dois camiões e uma retroescavadora)......

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  2. Preocupam-se com as casas particulares e não se preocupam com o Património que é de todos os Courenses! Vão dar banho ao Cão e tenham vergonha na cara. Ou será que aqui há gato com o rabo de fora?

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  3. E o nosso sanatório como fica.

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  4. 0E o nosso sanatório como fica.

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  5. Senhores do poder autárquico de Paredes de Coura, por favor aprendam com os erros do passado recente praticados pelo então presidente, não gastem os dinheiros que infelizmente nem são nossos em obras faraónicas e causas perdidas tais como as casas de Romarigães, Agualonga e Sanatório, até que com este último prédio muito se falou chegando ao cúmulo de dizerem que não sabiam quem era o dono como que este não fosse do Estado!?
    Um conselho bom e barato, depois de gastos supérfluos no concelho mais concretamente na vila, parques, espelhos de água túneis, (entradas portas do corno de Bico a preço de OURO(!!!???). em obras do faz e desfaz- 1-Paguem a quem devem-2 Reduzam de forma substancial as taxas,IMI.IRS e IRC preços de água e saneamento e se possível contribuam com comparticipações nos medicamentos e consultas com intervenções cirúrgicas em algumas especialidades os mais carenciados bem como combater a pobreza com diversas medidas que de certo modo suavizem a sua miséria. Nada de novo, é só copiar pelos nossos vizinhos que há muito estão a dar melhores condições de vida aos seus munícipes mais carenciados. Podem crer que o povo agradece e os resultados podem estar á vista dentro em breve.
    Uma palavra sobre o Sanatório, quais o motivo de as IPSS criadas através do concelho não chamarem a elas esse prédio com os subsídios de Bruxelas podiam reconstruir o mesmo que quase me atrevo a dizer que servirá todos os utentes de todo o concelho em vez de andarem a construir "capelinhas em quase todas as freguesias . Não querem o que querem é um protagonismo bacoco sem sentido da responsabilidade e do futuro incerto que qualquer dia nos vai bater á porta.

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  6. Se eu falasse tudo o que penso, seria um poeta ou talvez a pessoa mais odiada do mundo
    Até dói só de ler, a casa grande é um património cultural incomparável , a casa como a obra literária.
    Não façam com que Aquilino se revolva no panteão, tão pobres e mal agradecidos se mostram com a sua paixão por esta terra e por esta casa
    A Quinta de Nossa Senhora do Amparo é actualmente Património Arquitectónico, classificado e protegido, mas também faz parte daquilo a que hoje se dá cada vez mais importância, o Património Intangível. Isto é, todo aquele Património que se insere na memória de um País, seja ele arquitectónico ou literário,seja de pedra firme transformada em marco histórico-cultural, seja da memória
    intangível que vive na obra de Aquilino Ribeiro e que é devolvida à vida cada vez que percorremos as linhas traçadas pelo punho de Aquilino e sintetizadas pelos seus olhos e pela sua emoção estética perante este pedaço de Património que faz parte da cultura nacional
    Valorizar a casa grande de Romarigães? Estranho será sempre o ter tardado tanto

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    1. A casa grande de Romarigães não é propriedade privada? Como se pode gastar dinheiro em propriedades privadas? Estejam calmos e serenos que o poeta Aquilino não vais mesmo dar uma volta no seu túmulo nacional queria eu dizer, já que ele e sua família nunca procuraram fazer obras de conservação e manutenção dos seus prédios.

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    2. Como courense entre os iguais gostava muito que o edifício da Casa grande na vila pudesse vir a ser propriedade municipal, que bom seria que a ilustre família Pereira da Cunha a doasse ao município ou então venda a preço simbólico, nesta sim podia servir para instalar na mesma diversos serviços, por certo não seria um presente envenenado como o foi a doação da Casa do Outeiro em Agualonga.

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    3. A casa grande de Romarigães tem potencialidades culturais/turísticas únicas, vende-se por ela mesma, está num patamar muito acima das outras aqui apresentadas

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    4. Já que a mesma casa é assim tão procurada e de real valor os seus donos saberão explorar toda esta situação muito legitimamente, mas o erário público bem pode dispensar essa prioridade.Não é pelo grande escritor Aquilino Ribeiro ter escrito um livro sobre esta imponente sua casa que o seu preço deve ser inflacionado!
      Também não esqueço a grande casa de Santana na freguesia de Ferreira que foi do falecido Dr. Antas de Barros e a do seu familiar em Antas Rubiães, comandante Barros bem como a casa que foi do Dr.Frazão Nazaré em Ferreira hoje transformada em turismo rural ou de habitação, propriedade dos herdeiros de Heitor Manuel Alves, enfim há muitas casas ditas solaregas existentes nas mais diversas freguesias, oxalá que os atuais proprietários as estimem e conservem como merecem.

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    5. As casas de escritores, e são muitas espalhadas por esse Portugal fora, foram aproveitadas de forma a satisfazer a curiosidade natural sentida por muitos leitores em relação à pessoa que se esconde por detrás de uma obra literária levando desta forma estudantes, estudiosos, turistas ou simples visitantes a conhecer melhor os grandes escritores.
      Querem exemplos? Então vamos a eles...
      Começamos por Tormes, onde está hoje sediada a Fundação Eça de Queiroz, continuamos por S. Miguel de Ceide, próximo de Famalicão, onde podemos visitar a Casa-museu de Camilo, seguimos para Vila do Conde, onde é a Casa-museu de José Régio, encontramos no Porto a Fundação Eugénio de Andrade, rumamos à capital e entramos na Casa Fernando Pessoa que fica num prédio em que Fernando Pessoa ocupou o primeiro andar direito, entre 1920 e 1935 e que hoje Hoje é um espaço cultural pertencente à autarquia, criado como homenagem ao poeta e concebido como casa da poesia (possui uma biblioteca especializada e edita a revista Tabacaria). No quarto do poeta desenvolve-se um projecto de intervenção para o qual são convidados vários artistas... e por aí adiante, tantas e tantas outras casas podiam ser exemplo
      Pontos em comum entre estas casas? Todas estiveram nas mãos de particulares, todas mereceram recuperação com dinheiros públicos, todas são presentemente factores de potenciação turística e cultural das localidades onde estão inseridas.
      Pontos que a separam da Casa Grande de Romarigães? Nenhuma destas casas teve a honra de dar nome a um romance da envergadura do de Aquilino, para muitos o maior romance da literatura portuguesa, o que acaba por conceder a esta casa um valor acrescentado capaz de a tornar única neste roteiro da casa de grandes escritores.
      Porque teria Paredes de Coura de ignorar o potencial gigante que é esta casa quando Tormes ou S. Miguel de Ceide souberam, e bem, aproveitar coisas e casas bem menos importantes que a nossa?
      PS - Se não dei o exemplo de Venade e do grande Mário Cláudio foi só por ter resultado do aproveitamento, conseguido ou não, de um espaço publico



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    6. "Pontos em comum entre estas casas? Todas estiveram nas mãos de particulares, todas mereceram recuperação com dinheiros públicos, todas são presentemente factores de potenciação turística e cultural das localidades onde estão inseridas"......
      Etc e tal.... esqueces que essas casas anteriormente referidas estão em zonas com fluxo turístico .....
      Creio que Romarigães... à excepção da tasca.... não é ponto de referência turística e quem leu a Obra de Aquilino de certo não terá grande interesse em visitar a Casa... a não ser para comprar umas árvores ou plantas ao Ladislau....
      Comparar a situação em que se encontram as outras (Fernando pessoa, Eça de Queirós...)à de Nossa Srª do Amparo, Romarigães, Paredes de Coura..... é de bradar aos céus. Normalmente quem vem a Coura é somente em Agosto.... mas ficam-se pelo Tabuão...
      ahhh!!! Esqueceste te de Ovar- a casa de Júlio Dinis. ;)

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  7. São pontos de vista, e todos sabemos que enquanto houver pontos de vista não existe a perfeição. A meu ver o comentário anterior peca pelo pré-fabrico da sua fatalidade, já viram se a malta do ICC, hoje Ritmos, tem pensado assim quando, pela primeira vez, deu sons ao Tabuão? E apesar de ninguém vir a Coura fez-se Agosto no Tabuão. Pense-se fora do quadrado, faça-se fora dos círculos da (pseudo)urbanidade, valorize-se aquilo que de melhor temos e, sem espécie de dúvida, por tudo e por nada, a casa grande é mesmo o melhor dos melhores
    é que, ideias pré-fabricadas são mesmo ideias mal acabadas

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  8. "enquanto houver pontos de vista não existe a perfeição..."
    Achas!!!????.... ou tás numa de comer e calar!!???.
    Será que só contam as opiniões e os fazeres de uns... e os restantes que sejam ovelhas!!!?....
    Penso que ninguém põe em causa o trabalho da Ritmos, mas já se põe em causa o esforço dos Courenses ano após ano, ao contribuírem com os devidos Impostos pra que sejam javardados em obras desnecessárias... ainda por cima vêm com mais uma (Casa Grande de Romarigães), irra que estamos mesmo mal. "Casa Grande de Romarigães" não passa disso mesmo, uma obra literária de um escritor português que pouco tempo lá passou. Ai alminhas!!! toca a abrir os olhinhos enquanto é tempo. (obras de envergadura na Casa de Romarigães) ..dasssss, não há melhor onde estourar o dinheiro ????

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    1. Separa as tuas emoções das tuas razões. Se conseguires isso, ensina-me. Não esqueças que todo o custo gera um benefício. Todo o benefício gera um custo? Claro, mas neste caso os benefícios superam largamente os custos

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    2. ?????..... a contar com derrapagens orçamentais!!!???ou não?
      Nem emoções e tampouco razões.... São pontos de vista.

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    3. Os benefícios neste caso superam os lucros!!!!???? Ora explica lá isso bem explicadinho!!! quais são os benefícios? os custos, esses são bem mais fáceis de prever . se bem me recordo esse foi o mete para a feitura dos parques de estacionamento (benefícios a longo prazo) chiça...... nas calendas de certo!!!

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